Cultura maker: proposta de uma educação inovadora

cultura maker

A educação contemporânea tem várias modalidades inovadoras, entre elas a cultura maker nas escolas e em outros centros de ensino.

Neste artigo, você conhecerá o que este movimento, como ele articula o físico com o digital, como implementá-lo na educação, quais os seus benefícios e a maneira que a Milênio Reforço Escolar o emprega nas aulas particulares. Então, continue com a leitura para conferir.

O que é cultura maker?

De antemão, ela é um movimento surgido nos Estados Unidos que enfatiza a capacidade do indivíduo de criar a solução para os seus próprios problemas. Podemos sintetizá-la na máxima “faça você mesmo”.

Nas palavras das pesquisadoras Erica Halverson e Kimberly Sheridan, “o movimento maker se refere de maneira geral ao número crescente de pessoas engajadas na produção criativa de artefatos em suas vidas diárias e que encontram fóruns físicos e digitais para compartilhar os seus processos e produtos com outras pessoas” (HALVERSON E SHERIDAN, 2014, 496).

A saber, um dos líderes do movimento da cultura maker mundial é Mark Hatch, que compôs em 2013 a obra “Manifesto do Movimento Maker”. Ele identifica as seguintes habilidades fundamentais para o maker:

  • fazer;
  • compartilhar;
  • dar;
  • aprender;
  • equipar;
  • brincar;
  • participar;
  • auxiliar;
  • mudar.

Sobretudo, estas são nove operações que podem parecer simples, mas são a base para a construção de uma sociedade mais desenvolvida e indivíduos mais preparados.

Físico + Digital

Podemos perceber que essa filosofia é fruto do que os economistas chamam de Quarta Revolução Industrial, ou seja, a agregação de tecnologias físicas e digitais. Esse processo já está em curso.

Assim, veja o exemplo do conceito de “internet das coisas”, no qual os aparelhos e utensílios domésticos são conectados pela internet e fornecem benefícios especiais ao consumidor. Você sabia que já existe um grande mercado trabalhando com essa tecnologia, na maior parte desenvolvida por jovens engenheiros e programadores? A conexão entre computadores, televisões e celulares também ocorre por meio desse conceito, além da tecnologia digital que configura os veículos mais modernos.

A cultura maker também influenciou decisivamente as políticas das escolas, universidades, bibliotecas, empresas e museus que passaram a reinventar suas práticas e agregar novos públicos, pois tornaram o seu conteúdo mais atrativo. Isso também fez multiplicar a realização de feiras de tecnologia por todo o mundo, como a Campus Party.

Como implementar esta cultura na educação?

Obviamente, a cultura maker tem tudo a ver com o ideal de educação do século XXI, pois é baseada no conceito de criação e inovação. Acima de tudo, ela dialoga muito bem com o perfil criativo e disruptivo da nova geração de alunos. Logo, ela tem o potencial para transformar o sistema educacional.

Como isso se daria? Por meio da utilização inteligente de ferramentas pedagógicas nas escolas. Primeiramente: aulas em laboratório nas quais os estudantes possam trabalhar com impressoras 3D e artefatos simples robotizados. Outro método importante seria o de criação de mídia digital, no qual eles produziriam e manejariam material na internet e plataformas conexas.

Essa metodologia só será aplicada com uma mudança de filosofia da instituição educacional, a qual deverá se afastar de uma concepção atrasada de ensino. Assim, as escolas devem promover a inclusão de programas, atividades e disciplinas nos currículos que trabalhem com o movimento maker: computação, programação, engenharia, robótica, design e artesanato.

Igualmente, elas precisam investir em infraestrutura para a construção de ambientes maker, como laboratórios e oficinas. Outro relevante artifício é fazer com que seus filhos desenvolvam projetos interdisciplinares nesse sentido. Desse modo, isso aperfeiçoaria habilidades como:

  • o conhecimento da matéria;
  • criatividade;
  • inovação;
  • trabalho em grupo;
  • execução de tarefas.

Benefícios da cultura maker na educação

O movimento maker posiciona o aluno como protagonista do processo educacional, pois valoriza a sua autonomia e canaliza a sua criatividade. Aderir a esta filosofia é se preparar para o futuro. Até 2030, várias das profissões que existem hoje desaparecerão, sendo substituídas por ofícios ligados à digitalização e mecanização do trabalho. Assim, você deve levar isso em conta na educação dos seus filhos.

Além disso, a filosofia maker ajuda a tornar a aprendizagem menos maçante e fazer com que seus filhos se interessem mais pela matéria. Ao professor, caberá a tarefa de ser um orientador e tutor mais que um mero transmissor de conteúdo. Em suma, o ambiente escolar será atrativo e agradável, no qual o uso de tecnologias educacionais e métodos de experimentação científica se tornarão cada vez mais frequentes.

E a Milênio Reforço Escolar?

Por fim, os professores da Milênio Reforço escolar estão antenados com a cultura maker. A prática pedagógica da empresa os orienta a potencializarem as habilidades do aluno, pois estimulam a sua aprendizagem por meio de novas tecnologias e conhecimentos, sem deixar de utilizar os livros da escola.

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