Um grave problema assola o Brasil: a defasagem educacional na pandemia. Nesse sentido, os diversos efeitos da peste iniciada em 2020 trouxeram e trarão péssimas consequências para a educação brasileira.
Neste artigo, você vai descobrir como esse déficit foi construído, quais são as estatísticas referentes a esse cenário na educação e como o reforço escolar pode auxiliar os estudantes nessa situação. Logo, prossiga com a leitura para conferir.
Por que ocorreu uma defasagem educacional na pandemia?
Primeiramente, o fechamento súbito das escolas em 2020 por causa da pandemia teve um grave efeito sobre o sistema educacional. De fato, a maior parte das escolas não estava preparada para a transição obrigatória à modalidade de ensino a distância, tampouco os alunos adaptados a esse novo formato, o que naturalmente gerou uma defasagem em sua aprendizagem.
Quando consideramos a característica das escolas, o fosso é ainda maior. As escolas públicas sofreram muito mais do que as privadas devido aos problemas de infraestrutura, evasão escolar e a desigualdade de acesso à tecnologia pela população no Brasil. Sobretudo, podemos falar que milhões de alunos no país perderam quase dois anos de conteúdo em sua escolarização.
Assim, quando o estudante adquire essa defasagem nas áreas do conhecimento, a sua aprendizagem presente e futura é gravemente comprometida. Por exemplo, uma criança que estava em processo de alfabetização durante o período de fechamento das escolas terá dificuldades em prosseguir com o conteúdo dos anos iniciais do ensino fundamental. Logo, isso terá um efeito perverso sobre o desenvolvimento cognitivo, social e emocional desses alunos.
Estatísticas
A título de esclarecimento, é importante conferirmos algumas estatísticas sobre a defasagem educacional na pandemia que reforçarão essa análise. Em 2022, a Fundação Lemann em parceria com o Instituto Datafolha realizou uma pesquisa nacional (“Educação Não Presencial na Perspectiva dos Estudantes e Suas Famílias”) sobre este tema. A saber, ela apresentou dados muito preocupantes, tais como:
- dois em cada três alunos precisarão de apoio pedagógico complementar;
- as principais disciplinas nas quais se constata a defasagem são matemática (71%), língua portuguesa (70%) e ciências (62%);
- 76% das crianças em fase de alfabetização enfrentam essa defasagem;
- 20% dos alunos estão prestes a abandonar a escola;
- somente 61% do país têm acesso a internet de banda larga;
- 3% dos estudantes receberam doações de equipamentos para o ensino a distância;
- 12% dos alunos receberam algum diagnóstico de transtorno de aprendizagem durante a pandemia.
Além disso, podemos apontar outros levantamentos de instituições de renome que ilustram esse cenário de defasagem:
- mais de 40% das crianças de 6 e 7 anos (o que representa uma população de mais de 2 milhões de pessoas) não sabiam ler nem escrever em 2021 (Instituto Todos Pela Educação);
- uma criança brasileira nascida em 2019 conseguirá aproveitar em média somente 60% do seu potencial quando atingir os 18 anos de idade (Banco Mundial);
- 96% dos estudantes da rede estadual de São Paulo se formaram no ensino médio sem saber resolver com êxito uma equação de primeiro grau (SARESP).
Reforço escolar como um caminho de apoio
A própria pesquisa da Fundação Lemann apresenta a melhor solução para superar a defasagem educacional na pandemia: necessidade de reforço escolar para os alunos. Assim, um ensino individualizado e personalizado seria capaz de sanar as dificuldades dos estudantes, o que reduziria progressivamente o atraso na aprendizagem dos conteúdos passados e permitiria que eles conseguissem acompanhar o que é ensinado na escola.
A saber, a Milênio Reforço Escolar pode ajudar os seus filhos caso vocês estejam enfrentando essa situação. Temos uma enorme experiência em auxiliar estudantes que ficaram com conteúdos atrasados por causa da pandemia. Afinal, temos professores competentes e preparados para solucionar esse déficit, sempre com um atendimento atencioso e humano com os nossos alunos.
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