9 vantagens da educação financeira para crianças e adolescentes

educação financeira

Aprender a usar bem o seu dinheiro é uma das habilidades mais importantes da vida – daí a relevância da educação financeira. Seja para ficar mais rico ou para aprender a poupar, a maneira com que lidamos com as nossas finanças diz muito sobre a nossa mentalidade e a nossa formação.

Logo, prossiga com a leitura para ver o que é esta educação e quais as nove vantagens que a aprendizagem desse tema proporciona aos estudantes.

O que é educação financeira?

A aprendizagem sobre as finanças, o mercado e tudo o que envolve a circulação das diversas formas de dinheiro é uma habilidade fundamental para a vida. Inclusive, o ideal é que aprendêssemos sobre este assunto desde criança, de preferência na escola e na família. Em resumo, ela representa o conhecimento de como lidar com o dinheiro de maneira inteligente.

O estudo das finanças é uma das modalidades da educação do século XXI: moderna, conectada e útil para o projeto de vida dos alunos. Infelizmente, ele ainda não é feito em grande parte das escolas, tampouco realizado em todas as famílias. Este cenário está retratado em uma pesquisa recente do Estadão, na qual se verifica que 52% dos brasileiros não fazem um planejamento financeiro correto.

Portanto, para contornar este quadro negativo, você vai conferir a seguir nove vantagens em trabalhar este princípio tanto na sala de aula, quanto na família.

1) Conceitos importantes para a formação escolar

A educação financeira reforça o conhecimento de matemática pelos alunos, pois é baseado em cálculos, números e estimativas. Porém, também é possível tratar sobre esse tema de forma transversal às disciplinas, inclusive as de ciências humanas. Por exemplo, o professor pode trabalhar conceitos como mercado, consumo, economia, capitalismo, dentre outros.

De fato, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, p. 532-546) prevê essa modalidade na educação básica brasileira. Confira alguns exemplos presentes nas habilidades do campo “Matemática e suas tecnologias no Ensino Médio”:

  • interpretar taxas e índices de natureza socioeconômica (índice de desenvolvimento humano, taxas de inflação, entre outros), investigando os processos de cálculo desses números, para analisar criticamente a realidade e produzir argumentos (EM13MAT104);
  • aplicar conceitos matemáticos no planejamento, na execução e na análise de ações envolvendo a utilização de aplicativos e a criação de planilhas (para o controle de orçamento familiar, simuladores de cálculos de juros simples e compostos, entre outros), para tomar decisões (EM13MAT203);
  • interpretar e comparar situações que envolvam juros simples com as que envolvem juros compostos, por meio de representações gráficas ou análise de planilhas, destacando o crescimento linear ou exponencial de cada caso (EM13MAT303);
  • resolver e elaborar problemas com funções exponenciais nos quais seja necessário compreender e interpretar a variação das grandezas envolvidas, em contextos como o da Matemática Financeira, entre outros.(EM13MAT304);
  • investigar pontos de máximo ou de mínimo de funções quadráticas em contextos envolvendo superfícies, Matemática Financeira ou Cinemática, entre outros, com apoio de tecnologias digitais.(EM13MAT503).

2) Aumento das chances de o aluno ser rico no futuro

Quanto mais cedo eles aprenderem, melhor! Obter os conhecimentos elementares da economia possibilitará que prosperem, saibam fazer o dinheiro render e tenham sucesso. Além disso, a estabilidade financeira é algo fundamental para se ter uma vida tranquila, na qual eles possam prover para as suas famílias, ajudar outras pessoas e realizar os seus sonhos com segurança.

A não ser que ganhe na loteria, ninguém enriquecerá da noite para o dia. Em outras palavras, é preciso esforço, dedicação e planejamento a longo prazo.

3) Ajuda na escolha do curso universitário

Entender os aspectos financeiros da sociedade fará com que os jovens avaliem fatores importantes na hora de decidir a sua graduação. Logo, eles terão uma tendência a concorrer por cursos com melhor empregabilidade e maior faixa salarial.

De fato, a escolha do curso para o vestibular é uma decisão muito difícil. Recomendamos que, além de utilizar os conhecimentos financeiros, os estudantes procurem ajuda especializada e façam cursos vocacionais.

4) Aprendizagem de princípios básicos de economia

Ademais, retomemos a vantagem sobre a contribuição ao percurso escolar. Existem conhecimentos fundamentais da ciência econômica que as pessoas precisam saber, tais como:

  • juros;
  • inflação;
  • poupança;
  • escassez;
  • oferta e demanda;
  • PIB;
  • superávit e déficit;
  • orçamento;
  • flutuação do mercado.

É importante destacar que este não é um tópico intelectual ou acadêmico. Esses conceitos são decisivos para a sua economia diária e a administração do seu dinheiro. Assim, é uma questão de sobrevivência!

5) Ajuda para identificar oportunidades

A vida é cheia de oportunidades, algumas delas únicas. A educação financeira proporcionará que os alunos tenham visão de futuro e saibam empreender, o que lhes permitirá identificar as possibilidades e as alternativas de investimento. Nesse sentido, o mercado de ações é um excelente exemplo de área de atuação. Esta capacidade é o fruto do desenvolvimento de diversas habilidades correlatas, tais como:

  • pensamento racional e crítico;
  • conhecimento das atualidades;
  • investigação científica;
  • pensamento computacional;
  • reflexão e análise;
  • pesquisa;
  • incentivo ao networking.

6) Orientação para poupar nos momentos difíceis

Assim como existirão oportunidades de enriquecimento no futuro, com certeza também ocorrerão momentos de fracasso e de incerteza. Para essas situações, é importante que as pessoas tenham uma base que as deixem preparadas.

Logo, isso significa definir prioridades nos seus gastos e separar o supérfluo do essencial. Dessa forma, uma boa dica é tentar poupar 10% de toda a sua renda no mês e evitar contrair dívidas desnecessárias.

7) Dicas para não fazer besteiras com o próprio dinheiro

Como dissemos anteriormente, ocorrerão momentos difíceis em suas vidas que poderão comprometer os seus planos. Logo, uma boa educação financeira ensinará que todo investimento contém algum risco, mesmo que com um grande potencial.

Igualmente, você sempre estará sujeito às milhares de fraudes que existem no mercado. Dessa forma, é preciso muito estudo e discernimento para fazer as melhores escolhas de aplicação do seu dinheiro e para escapar dessas armadilhas. Logo, eles conseguirão economizar, consumir melhor e prosperar.

8) Administração do dinheiro pessoal

É importante saber administrar o dinheiro pessoal desde criança. Sobretudo, a mesada é uma ótima ferramenta para os pais usarem com os seus filhos.

Em vez de dar dinheiro quando eles pedirem, o ideal é começar dando uma pequena quantia ao mês. Aos poucos, eles irão desenvolver uma noção elementar de gestão do patrimônio, de reserva de emergência e de planejamento para o futuro (pilares da educação financeira). Desse modo, o estabelecimento de metas, como a compra de um videogame, é um bom incentivo para fazer com que poupem de forma mensal.

9) Reconhecimento da importância do trabalho

Ademais, quando os estudantes começarem a manusear o seu próprio dinheiro, virá naturalmente um senso de gratidão, de realidade e de reconhecimento do valor do trabalho. Uma das melhores sensações é saber que o dinheiro gasto é honesto e veio de um trabalho suado. Assim, essa reflexão os tornará mais felizes e realizados. Igualmente, eles evitarão desperdiçar o seu dinheiro com coisas inúteis.

Por fim, você pôde perceber que essas nove dicas devem ser colocadas em prática tanto pela escola, quanto pela família. Portanto, devemos sempre ter em conta que a economia muda e o mercado se transforma. Logo, a educação financeira não é imutável e devemos estar aprendendo sobre ela constantemente.

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