Design thinking: abordagem educacional inovadora

design thinking

Uma excelente maneira de tornar o ensino mais moderno e atrativo é adotar o design thinking na educação. Dessa forma, poderíamos atingir paulatinamente um nível de excelência nas escolas brasileiras.

Neste artigo, você vai conferir as características dessa abordagem, como ela funciona, a sua aplicação pedagógica e também um exemplo de como ela pode ser implementada em sala de aula. Assim, prossiga com a leitura para descobrir.

O que é design thinking?

Ao se deparar com um problema, inicia-se um processo mental para resolvê-lo, o qual é influenciado pela formação e pelas habilidades do indivíduo. O design thinking é uma abordagem que veio para facilitar essa operação.

Em suma, ele é uma maneira de se pensar por meio do design, a partir do estímulo à criatividade, à praticidade e à capacidade de propor múltiplas soluções para um desafio. Além disso, ele é uma abordagem centrada nas pessoas, o que implica uma comunicação simples e a transmissão empática dos conhecimentos envolvidos no processo de descoberta.

Essa metodologia é bastante utilizada no mundo corporativo para desenvolver novos produtos e soluções comerciais, sempre tendo a inovação como mote. Por outro lado, como você verá adiante, essa abordagem também tem aplicação na educação.

Fases

O processo do design thinking necessita de uma capacidade crítica, analítica e investigativa da pessoa que o realiza. Ele agrega cinco etapas:

  1. Descoberta (encontro do desafio e observação).
  2. Interpretação (como ele funciona).
  3. Ideação (reflexão sobre soluções).
  4. Experimentação (aplicação de sugestões e inovação).
  5. Evolução (conhecimento aprendido e refinamento dos resultados).

Aplicação pedagógica

Nesse sentido, o design thinking pode ser uma ferramenta poderosa para modernizar a educação e torná-la mais adaptada às demandas do século XXI. Para o sucesso de sua implementação, é essencial que repensemos o modelo educacional tradicional e que o aluno se torne o centro do processo de ensino/aprendizagem. Porém, como esse protagonismo estudantil pode ser alcançado?

Primeiramente, os professores precisam incentivar uma “cultura do pensamento” em sala de aula. Isso significa desenvolver nos alunos a capacidade de resolver problemas complexos de forma simples, com a “mente aberta” e ideias estruturadas. Para isso, o docente precisa utilizar metodologias ativas e abordagens pedagógicas que dialoguem com esse propósito, tais como:

  • mapas mentais;
  • fluxogramas;
  • explicações conceituais;
  • aulas interativas e colaborativas;
  • ferramentas tecnológicas de aprendizagem;
  • exploração de elementos visuais (cores, títulos, etc);
  • oficinas temáticas;
  • utilização de post-its.

A aplicação do design thinking na educação tem tudo a ver com o Novo Ensino Médio. A proposta modernizante de flexibilização curricular e de escolha dos itinerários formativos por parte do aluno permite que ele planeje o seu próprio percurso escolar. Além disso, essa metodologia tem uma aplicação possível nas disciplinas complementares do currículo, o que enriqueceria a formação do estudante.

A saber, a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) expressou essa abordagem na competência geral da educação básica 2: “Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas”.

Exemplo de atividade

Agora, exemplifiquemos uma atividade pedagógica que utilize o design thinking. Nessa proposta, o professor introduziria um desafio aos alunos, ou seja, um problema complexo a ser solucionado.

Um bom tema para explorar seria os problemas ambientais. Assim, o docente poderia reforçar o protagonismo estudantil e propor um projeto interdisciplinar no qual os grupos de estudantes selecionariam temáticas do meio ambiente para desenvolver e “solucionar”. A título de sugestão, essa atividade poderia se pautar pelas cinco fases mencionadas anteriormente. Assim, os projetos seriam mais estruturados e coerentes, o que manteria o propósito original do trabalho.

Como essa metodologia valoriza o foco nas pessoas e na comunicação empática, haveria um momento de conclusão no qual os estudantes apresentariam as suas soluções para o resto da turma, em uma discussão construtiva.

Por fim, o design thinking tem como base o estímulo à criatividade e naturalmente existem inúmeras formas de aplicá-lo em sala de aula. O mais importante é que professores e estudantes promovam aulas e momentos interativos de aprendizagem, nas quais a apreensão de conhecimento opere por meio da iniciativa dos alunos, com eles buscando as soluções para os problemas apresentados. Dessa forma, eles irão adquirir uma habilidade fundamental para as suas vidas.

Gostou deste artigo? Então, confira também este conteúdo que produzimos sobre a educação STEAM, no qual explicamos como a tecnologia pode revolucionar as escolas.

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