A quantidade de alunos por turma é um dos principais indicadores para avaliar a qualidade da educação de uma escola, cidade ou estado.
Neste artigo, você vai descobrir o impacto dessa proporção sobre a educação, qual o atual cenário dessa estatística no Brasil, o que dizem as pesquisas mais recentes e como a Milênio Reforço Escolar pode lhe ajudar neste processo. Assim, continue com a leitura para conferir.
Qual é o impacto da quantidade de alunos por turma na educação?
Primeiramente, uma aula na rotina escolar requer em média um professor para uma sala com capacidade de até 30 pessoas, na qual ele deverá desenvolver o seu conteúdo em um período entre 45 minutos e 1 hora. Porém, cada escola tem uma realidade com infraestrutura, recursos e número de matrículas específicas, o que influenciará diretamente na alocação dos alunos nos espaços de aprendizagem.
Nesse sentido, uma quantidade exagerada de alunos na sala de aula gera inúmeras dificuldades para os professores e estudantes, tais como:
- bagunça e barulho excessivo;
- dificuldade de resolução individual de dúvidas;
- falta de conforto e de higiene;
- dificuldade de atendimento a alunos com necessidades especiais e transtornos de aprendizagem;
- espaços apertados;
- prejuízo na aprendizagem;
- falta de recursos pedagógicos para todos os alunos;
- maior tempo necessário para uma atividade pedagógica de qualidade;
- exaustão dos professores a médio e longo prazo.
Censo Escolar 2022
Adiante, o Censo Escolar é o principal meio de coleta de dados para avaliação da educação básica no Brasil, tanto para as escolas públicas, quanto para as privadas. Realizado e coordenado pelo INEP, essa ferramenta tem a quantidade de alunos por turma como um dos seus indicadores de pesquisa. Assim, temos os seguintes dados referentes a 2022, a partir de uma série estatística que, na ordem, aponta as informações relativas à educação infantil, ensino fundamental e ensino médio:
- Brasil: 15,6; 22,7;29;5.
- Escolas públicas: 17,4; 23,6; 29,9.
- Escolas privadas: 12,3; 19;27.
Desse modo, podemos perceber a nítida desigualdade entre as escolas públicas e privadas no Brasil. Sobretudo, as instituições particulares das classes média e alta têm mais recursos materiais e financeiros, o que abre a possibilidade de aquisição de várias salas de aula e a contratação de mais professores. Naturalmente, com uma menor quantidade de alunos na turma, o docente consegue desenvolver com mais eficiência o seu trabalho pedagógico. Por outro lado, temos um cenário de dificuldade nas escolas geridas pelo Estado, com salas de aula lotadas e carência de recursos para investimento na instituição.
Regiões brasileiras
Ademais, a discrepância na quantidade de alunos por turma também é perceptível quando estabelecemos um recorte metodológico que considere as especificidades das regiões, como você pode conferir a seguir:
- Norte: 17,5; 22; 28.
- Nordeste: 16,4; 21,7; 31,9.
- Sudeste: 15,2; 23,9; 29,7.
- Sul: 14,2; 21,6; 26,4.
- Centro-oeste: 17,7; 23,6; 28,5.
Em suma, o sistema educacional faz parte da sociedade e reproduz as suas desigualdades. Dessa forma, as regiões com maior IDH e PIB per capita, como o Sul e o Sudeste, terão condições mais vantajosas para desenvolver uma educação de qualidade em seus estados. Igualmente, o poder econômico de uma unidade da federação é um dos fatores que impactam o seu desempenho educacional.
Entretanto, é importante esclarecer que a capacidade financeira não é um quesito que determina cabalmente o cenário da educação em um estado. Ao contrário, uma boa gestão educacional e políticas de incentivo à qualidade do ensino podem auxiliar o progresso nas escolas.
Por exemplo, o Ceará é apenas o 13º colocado no ranking do PIB nacional, mas é o 3º no ranking do IDEB nacional nos anos iniciais do ensino fundamental, à frente de estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro. Além disso, ele é o 1º nos anos finais e o 7º no ensino médio. Outra estatística de destaque é que das 100 melhores escolas públicas brasileiras de ensino fundamental, 87 estão no estado cearense.
O que dizem as pesquisas recentes?
Enfim, existem estudos de ótima qualidade que buscam verificar a apropriada quantidade de alunos por turma em uma escola. De antemão, é fundamental apontar que ela varia de acordo com o nível de ensino e os aspectos contextuais. Ademais, cada estado tem a sua própria regra de limite de alocação de alunos em sala de aula (orientados por pareceres do Conselho Nacional de Educação), assim como sobre a metragem do espaço exigido para a atividade pedagógica.
De acordo com uma pesquisa realizada pela organização americana National Education Association (NEA), turmas com 13 a 17 alunos tendem a ter um desempenho escolar melhor que as salas com um número maior de estudantes. Assim, propõe-se uma proporção ideal de 15 alunos por turma, na qual o professor possa acompanhar o progresso de cada aluno de forma mais próxima e ofereça suporte adequado.
Essa quantidade é aproximadamente a mesma recomendada pelo segmento de pesquisa educacional da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com o critério de que o número de estudantes por turma pode aumentar progressivamente de acordo com a evolução na educação básica (do ensino infantil ao médio). Afinal, na etapa do ensino médio, os alunos geralmente têm uma maior independência e capacidade de autoaprendizado. No caso da educação infantil, observa-se o contrário: a necessidade das crianças requer uma atenção maior dos docentes e consequentemente um índice menor nessa proporção.
Todavia, devemos apontar outros fatores que podem interferir neste cálculo, tal como a região da escola (urbana ou rural), a quantidade de professores contratados pela instituição, a presença de alunos com necessidades especiais e o arranjo curricular de cada município.
Milênio Reforço Escolar
Certamente, uma elevada quantidade de alunos por turma pode prejudicar o desempenho educacional de um estudante, como apresentamos anteriormente. Por exemplo, uma pessoa muito tímida pode ficar insegura em expor uma dúvida ao professor diante de todos os seus colegas. Além disso, o Brasil ainda demorará muitos anos para atingir a cifra ideal neste critério. Então, um ensino particular individual pode ser a melhor alternativa para maximizar a aprendizagem dos seus filhos.
Na Milênio Reforço Escolar, o aluno tem acompanhamento personalizado com um professor preparado, além de estudar em um ambiente saudável de aprendizagem. Dessa forma, ele absorverá de maneira mais eficaz o conteúdo, o que lhe permitirá uma melhor performance nas notas da escola.
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