A gamificação é uma das principais tendências para a educação no século XXI (veja mais). Ela é uma metodologia ativa de aprendizagem. Em suma, a gamificação consiste na utilização de jogos para a realização de um objetivo. Nesse caso, para a aprendizagem de alunos e alunas, tanto em casa quanto na sala de aula.
De fato, podemos perceber que os jovens têm bastante familiaridade com videogames, tanto os consoles quanto os portáteis. Muitos jogos de sucesso abordam conteúdo com o qual se pode trabalhar na escola de maneira interdisciplinar. É o caso das franquias God of War e Assassin’s Creed. Assim, os alunos e alunas que tiveram contato com esses jogos têm um conhecimento maior acerca de história, geografia, idiomas e cultura geral. Essa característica os torna mais capacitados para aprender esse conteúdo na escola.
Quais são os benefícios de uma educação gamificada?
Primeiramente, uma aula gamificada é mais atrativa aos alunos e alunas, pois é interessante, dinâmica e possui linguagem adequada à realidade dos jovens. Assim, ela consegue estimular a concentração dos estudantes por um período mais longo.
Pelo fato de ser uma metodologia ativa, a gamificação posiciona o estudante como protagonista da aprendizagem, ao passo que cabe ao professor orientá-lo nesse processo (para conhecer melhor os benefícios da gamificação para a educação, acesse aqui).
A gamificação trabalha importantes habilidades nos jovens, como competição, premiação, cooperação, persistência e solução de problemas. Dessa forma, podemos perceber que uma educação gamificada também valoriza as competências socioemocionais em sala de aula.
Como a gamificação pode ser aplicada no contexto escolar?
Caso a escola possua estrutura e recursos necessários, a gamificação pode ocorrer a partir de softwares comercializados por especialistas em tecnologias educacionais. A depender da ferramenta, os alunos e alunas podem inclusive utilizar os programas de gamificação em casa, em um modelo de ensino híbrido e/ou educação a distância. Além de plataformas e jogos eletrônicos, as instituições de ensino também têm a possibilidade de adquirir jogos analógicos que promovam a aprendizagem lúdica.
Contudo, os professores também são capazes de gamificar uma aula em menor escala, utilizando seu esforço e criatividade. Por exemplo: eles podem estabelecer com os alunos e alunas um sistema no qual a aula se baseie em missões, prêmios de incentivo, pontuações e rankings. Por meio dessa dinâmica, eles poderão interagir com o conteúdo da disciplina e dar e também receber feedbacks instantâneos sobre a atividade.
É importante aqui que os professores criem uma ambientação e narrativa adequadas para a aula gamificada. Ou seja, eles devem explicar com clareza aos alunos e alunas os objetivos do jogo e os desafios propostos. Outro ótimo exemplo de gamificação é a tradicional atividade de caça ao tesouro, na qual os professores devem dividir a turma em equipes e fornecer pistas (que podem ser informações do conteúdo da aula) que levem à descoberta do prêmio final.
Por fim, vimos que a gamificação é uma ótima ferramenta para engajar os alunos e alunas na sala de aula. Ela é uma metodologia da “educação do século XXI”, lema e filosofia pedagógica da Milênio Reforço Escolar.
