Assim como associamos uma dúzia a um conjunto de doze unidades, o mol é um conceito que indica a quantidade de matéria de uma substância como um átomo, uma molécula ou outros componentes atômicos.
Esse termo apareceu pela primeira vez em 1896 pelo químico Wilhem Ostwald, a partir da palavra latina moles, que significa “porção”. Além disso, os cientistas Amedeo Avogrado e Frances Jean Baptiste Perrin também o desenvolveram.
Conceito
Um mol de qualquer substância possui 6,02×10²³ unidades elementares. Esse é o valor que define a Constante de Avogrado, que é o número de átomos por mol de uma determinada substância.
Em resumo, esse conceito permite o cálculo de várias grandezas referentes às substâncias, tais como:
- massa;
- volume;
- número de átomos;
- quantidade de moléculas.
As partículas são elementos minúsculos e difíceis de mensurar. Então, esse conceito é bastante útil pois permite ao cientista medir proporções químicas e concentração de substâncias. Desse modo, torna-se possível “pesar” um átomo ou outro congênere em gramas. Por isso, ele é uma das grandezas básicas do Sistema Internacional de Unidades (SI).
Massa molar
Outro importante princípio químico relacionado a esse assunto é a Massa Molar (“M”), que é a massa presente em um mol de qualquer matéria (lembrando que matéria é tudo que tem massa e ocupa volume). Ela é indicada por gramas/mol.
Vejamos agora um exemplo. Uma molécula de oxigênio (O2) possui massa atômica igual a 32 unidades. Assim, a massa molar de uma molécula de oxigênio é de 32 gramas por mol.
Por fim, cabe dizer que a quantidade de matéria relativa a esse princípio já é verificada experimentalmente em laboratório. Por exemplo, ele pode ser identificado por meio de métodos como as emissões radioativas e a eletrólise.
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