Desde a Antiguidade, pensadores como Leucipo (séc. V a.C) e Demócrito (séc. V a.C) se questionavam sobre os modelos atômicos. Logo, eles refletiam sobre a constituição da matéria e o tamanho das partículas para tentar compreender os fenômenos da natureza. Afirmando haver um limite para a grandeza desses elementos, eles criaram o conceito de átomo, o qual se referia à menor partícula possível a existir no mundo e que seria indivisível.
Ao longo dos séculos e com o avanço tecnológico, os cientistas corrigiram e aprimoraram essa abordagem sobre as estruturas atômicas. Então, isso os fez descobrir principalmente a existência de partículas subatômicas. Logo, menores que o átomo. Neste artigo, você vai conhecer as quatro principais teorias atômicas, formuladas a partir do século XVIII, que lançaram as bases para a ciência moderna. Esse conteúdo é “figura carimbada” em praticamente todas as provas de química, especialmente nos vestibulares.
Modelos atômicos
Modelo de Dalton
Primeiramente, John Dalton (1766-1844) formulou o modelo conhecido como “bola de bilhar”. Nessa teoria, os átomos são esféricos, indivisíveis e indestrutíveis, sendo a base de todas as substâncias. Assim, átomos de diferentes elementos teriam propriedades diversas, mas todos os átomos do mesmo elemento seriam idênticos.
Modelo de Thomson
Por outro lado, J.J.Thomson (1856-1940) criou o modelo do “pudim de passas”, no qual o átomo é uma esfera de carga elétrica positiva, não maciça, que convive com cargas negativas estáticas (elétrons) distribuídas de maneira uniforme. Desse modo, a sua carga elétrica total seria nula.
Modelo de Rutherford
Adiante, Ernest Rutherford (1871-1973) criou o “modelo planetário”, no qual o átomo teria um núcleo denso e pequeno, com prótons de carga positiva. Porém, ele seria circundado por uma grande região vazia composta por elétrons de carga negativa que se moveriam em uma órbita circular. Posteriormente, com a contribuição do cientista James Chadwick para o estudo sobre modelos atômicos, Rutherford adicionaria os nêutrons ao seu paradigma. A saber, eles permaneceriam junto ao núcleo atômico com os prótons.
Modelo de Bohr
Por fim, Niels Bohr (1885-1962) criou o “modelo nuclear”, aprofundando as descobertas de Rutherford. Nesse novo modelo, os elétrons só se moveriam ao redor do núcleo atômico a partir de determinados níveis de energia e em órbitas circulares estacionárias. Assim, um elétron só mudaria de nível com o ganho ou uma perda de energia. Esses níveis enérgicos passaram a ser representados pelas letras K, L, M, N, O, P e Q – respectivamente, da camada mais próxima à mais afastada do núcleo.
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