Como promover a cultura do feedback na educação?

cultura do feedback

A implementação de uma cultura do feedback é importante não só na esfera profissional, mas também no meio educacional. Afinal, o caminho para o sucesso é o constante aperfeiçoamento.

Neste artigo, você vai descobrir como funciona um bom feedback, quais são as suas vantagens para a educação e como a escola pode desenvolvê-lo em sua prática pedagógica. Logo, continue com a leitura para conferir.

O que é cultura do feedback?

Primeiramente, é importante esclarecermos o que é um feedback. Essa expressão é um valioso instrumento de comunicação pessoal bastante utilizado no meio educacional e corporativo. Nesse sentido, ele diz respeito aos comentários acerca de um fato ou atividade, nos quais são descritos os seus pontos positivos e negativos, sempre de forma construtiva.

Dessa maneira, para que a transmissão de bons feedbacks se torne uma prática sustentável em um ambiente, faz-se necessário desenvolver uma mentalidade na qual todos os seus integrantes possam melhorar em conjunto. Isso significa a absorção de comentários positivos para o aperfeiçoamento contínuo da prática educacional ou profissional. Igualmente, opiniões negativas devem ser emitidas de forma saudável, sem um tom exagerado de crítica.

Nesse sentido, você pode observar que a utilização construtiva de feedbacks é uma das competências socioemocionais. Por exemplo, ela dialoga fortemente com as habilidades de empatia, tolerância, respeito e abertura ao novo.

Quais são as vantagens na utilização de feedbacks no meio escolar?

Adiante, como mencionamos anteriormente, a cultura do feedback pode ser bastante benéfica para o universo educacional. Logo, você pode conferir abaixo algumas vantagens que essa prática pode acarretar:

  • construção de um ambiente escolar mais acolhedor;
  • aperfeiçoamento do processo de ensino e de aprendizagem;
  • melhora do relacionamento entre alunos e professores;
  • desenvolvimento de competências socioemocionais;
  • compartilhamento de ideias e de sugestões para o aprimoramento da escola.

Como implementar a cultura do feedback na sala de aula?

Existem diversos momentos nos quais se podem praticar os feedbacks na escola. Contudo, certamente o mais importante é o que se refere à relação entre professor e aluno. Ora, é fato que as avaliações escolares conseguem medir de maneira parcial a aprendizagem dos conteúdos por um estudante. Porém, ela é insuficiente para um diagnóstico completo do desempenho do aluno. Assim, aqui entra a relevância do feedback.

Cabe ao professor transmitir ao aluno os seus comentários sobre o seu desempenho durante um período escolar. Isso precisa ser feito por meio de uma linguagem clara, com respeito, elencando pontos positivos e negativos, além de estruturar um plano de ação para a melhoria da aprendizagem e para que o estudante possa refletir acerca do próprio desempenho.

É fundamental aqui que o profissional da educação tenha consciência de que essa é uma tarefa delicada que pode afetar a autoestima do aluno. Assim, o cuidado e a empatia são atributos obrigatórios para essa atividade (a técnica de rapport pode ser uma aliada poderosa nesse diálogo). Afinal, feedback não é humilhação.

Da mesma forma, os alunos também podem dar feedbacks sobre a escola e o ensino dos professores. Essa iniciativa pode ser feita após a aula ou até mesmo durante o diálogo com o professor. Assim, uma boa dica é a instituição de ensino tomar a dianteira para a concretização dessa ideia. Dessa maneira, pode ocorrer um momento de coleta de opiniões dos estudantes sobre as aulas, por meio de questionários (anônimos ou não) para que eles possam dar o seu feedback e sugerir melhorias.

E a escola?

Por fim, a coordenação pedagógica da instituição de ensino também pode desenvolver a cultura do feedback na escola. Além da marcação de reuniões periódicas com alunos, professores e famílias, ela pode disponibilizar canais específicos para feedbacks, como um site, rede social ou número de whatsapp. Nesse sentido, a disposição para ouvir e a tolerância com pensamentos divergentes são competências essenciais para a diretoria escolar e o restante dos profissionais da educação.

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